Como Integrar um Coletor de Dados com WMS/ERP – Guia Técnico Completo

 

Uma integração bem implementada entre coletores de dados e sistemas WMS/ERP reduz erros, acelera processos logísticos, aumenta acuracidade e garante rastreabilidade em tempo real. Neste guia técnico, você vai entender protocolos, APIs, requisitos, melhores práticas e como implantar integração profissional em ambientes logísticos modernos.
 

+99,7%
Acuracidade possível com fluxos integrados em tempo real.
-40%
Redução média de erros de separação após integração WMS + coletor.
Tempo real
Operações deixam de depender de planilhas e papel.

Por que integrar coletores de dados ao WMS/ERP?

A integração entre coletor de dados e sistemas corporativos (WMS/ERP) é hoje um dos pilares centrais das operações logísticas modernas. Sem essa conexão, o centro de distribuição opera com atrasos, divergências, retrabalho e baixo nível de rastreabilidade. Por outro lado, quando a integração é bem feita, o coletor se torna uma extensão do WMS — uma ferramenta que captura dados na ponta e os envia instantaneamente para os sistemas corporativos.

  • Atualização de estoque em tempo real;
  • Redução de erros de digitação e etiquetas;
  • Automação completa do fluxo de recebimento, endereçamento, separação e expedição;
  • Maior velocidade operacional e menor dependência de papel.

Como o coletor se comunica com o WMS/ERP?

Tecnologicamente, o coletor de dados atua como um cliente de aplicações corporativas. Ele executa um app — nativo ou web — que envia e recebe dados por meio de APIs REST, serviços SOAP, conexões MQTT, WebServices ou comunicação via banco intermediário.

O papel do coletor é capturar dados da operação (via leitura de códigos de barras 1D/2D, RFID, teclado ou sensores), validar regras de negócio impostas pelo WMS e atualizar o sistema imediatamente para garantir rastreabilidade.

Nos modelos modernos (Zebra, Honeywell, Urovo), a camada de software integra nativamente SDKs, ferramentas de MDM, APIs avançadas e recursos de segurança, oferecendo uma estrutura profissional para desenvolvimento corporativo.

Arquitetura técnica da integração: APIs, SDKs e comunicação

Um dos pontos mais importantes da integração entre coletores e WMS/ERP é a arquitetura técnica. A seguir, você encontra os modelos mais utilizados em empresas de logística, indústria e varejo, incluindo padrões de mercado baseados em GS1, REST API e integrações corporativas recomendadas por fabricantes como Zebra, Honeywell e Urovo.

1. Integração via API REST (modelo recomendado)

É o padrão atual. O coletor consome endpoints do WMS/ERP usando JSON. ✓ Baixa latência ✓ Segurança via HTTPS ✓ Facilidade de versionamento ✓ Ideal para apps Android corporativos

2. Integração via WebService (SOAP/XML)

Ainda comum em ERPs legacy (TOTVS, SAP ECC, Microsiga). A aplicação no coletor consome e envia dados usando XML. ✓ Estável para ambientes legados ✓ Requer mais processamento

3. Integração via Banco Intermediário / Middleware

O coletor envia dados para um microserviço, que sincroniza com o ERP. ✓ Excelente para cargas pesadas ✓ Útil em WMS customizados ✓ Possibilita filas (RabbitMQ / Kafka)

Protocolos e recursos usados pelos coletores

  • HTTPS + REST para envio e recebimento de dados;
  • MQTT para telemetria e atualizações em tempo real;
  • WebSocket para picking guiado em tempo real;
  • MDM (Mobile Device Management) para controle dos dispositivos;
  • Zebra EMDK / Honeywell Mobility SDK / Urovo MDM para funções avançadas de leitura.

A camada de software é responsável por traduzir a leitura do código de barras em uma requisição de negócio. Exemplo: após ler um código 2D GS1, o aplicativo manda ao WMS:

POST /api/recebimento
{
  "codigo_produto": "7891234567890",
  "lote": "A2025",
  "usuario": "OPERADOR01",
  "quantidade": 10,
  "dataEscaneamento": "2025-12-02T14:32:54Z"
}
      

Fluxos logísticos com integração WMS + coletor

Os principais processos de um CD dependem de integração em tempo real:

1. Recebimento

  • O coletor lê o código do produto → valida no WMS;
  • Conferência de quantidade e lote;
  • Registro automático da entrada;
  • Geração da tarefa de endereçamento.

2. Endereçamento (Put-away)

  • O sistema sugere endereço otimizado;
  • O operador confirma a posição lendo o código da rua/box/endereço;
  • Atualização imediata do estoque disponível.

3. Picking (Separação)

  • Operador recebe tarefas no coletor;
  • O WMS guia o percurso (picking by order / batch / wave);
  • Validação automática de SKU, quantidade e lote;
  • Redução de até 40% no tempo de separação.

4. Expedição

  • Conferência final com leitura de código 1D/2D;
  • Validação de rota, doca e destino;
  • Geração automática de comprovante de expedição.

Coletores recomendados para integração com WMS/ERP

Zebra MC34

Zebra MC34 – Robustez e alta performance Android

  • Quando escolher: Centros de distribuição, picking de alto volume.
  • Destaques: Android 13+, Wi-Fi 6, leitor 1D/2D de longo alcance.
  • Link: MC34 na Codeprint
Honeywell CK65

Honeywell CK65 – Precisão e autonomia extrema

  • Quando escolher: Operações de alta densidade de leitura.
  • Destaques: Bateria 28h, Android corporativo, scanner FlexRange.
  • Link: CK65 na Codeprint
EDA61K

Honeywell EDA61K – Versão econômica com excelente integração

  • Quando escolher: Estoques médios, varejo e operações gerais.
  • Destaques: Scanner 1D/2D, Android 13, Wi-Fi industrial.
  • Link: EDA61K na Codeprint
Zebra TC22

Zebra TC22 – Formato smartphone com nível corporativo

  • Quando escolher: Varejo, inventário leve, picking simples.
  • Destaques: Android 13, Wi-Fi 6E, design compacto.
  • Link: TC22 na Codeprint
Urovo RT40

Urovo RT40 – Alto custo-benefício para operações logísticas

  • Quando escolher: Centros de distribuição que buscam economia.
  • Destaques: Android 12, scanner 2D, excelente robustez.
  • Link: RT40 na Codeprint

Jornada de maturidade da integração WMS + coletores

Empresas evoluem em quatro estágios quando começam a integrar coletores aos sistemas corporativos:

Etapa 1 – Básica

Leitura via coletor sem integração. Planilhas ou arquivos TXT.

Etapa 2 – Semiautomática

Sincronização por arquivos CSV ou banco intermediário.

Etapa 3 – Automática

APIs REST, atualizações em tempo real, validações e regras complexas.

Etapa 4 – Avançada

Telemetria, MDM, dashboards ao vivo, integrações com RFID e IoT.

 

FAQ – Perguntas Frequentes sobre Integração WMS + Coletores

1. Qual é a melhor forma de integrar um coletor ao WMS?
O padrão recomendado é via API REST, usando JSON sobre HTTPS. É mais moderno, seguro, rápido e fácil de versionar.
2. Posso integrar coletores antigos (Windows CE)?
Sim, mas apenas via WebServices ou arquivos intermediários. A recomendação é migrar para Android corporativo.
3. Qual coletor é mais fácil de integrar?
Modelos Android Zebra (MC34, TC22), Honeywell (EDA61K, CK65) ou Urovo (RT40) possuem SDKs amplos e documentação completa.
4. O coletor funciona sem internet?
Sim, se o app suportar sincronização offline (fila local + upload posterior). Mas o ideal é sempre operar em tempo real via Wi-Fi industrial.
5. Como garantir que o dado escaneado é válido?
O app no coletor consulta o WMS/ERP para validar SKU, lote, quantidade e regras via API. A validação deve acontecer no servidor, não no coletor.
6. É possível monitorar os coletores à distância?
Sim. Via MDMs como Zebra Mobility DNA, Honeywell Operational Intelligence, SOTI, 42Gears ou Urovo MDM.
7. O coletor precisa de licença adicional para integrar?
Não. A integração é feita pelo aplicativo. Licenças podem existir apenas para MDM ou módulos extras do WMS.
8. Como testar a integração antes de colocar em produção?
Use ambiente de homologação do WMS, logs API, testes automatizados e perfis MDM.
9. Como evitar lentidão entre coletor e servidor?
Use Wi-Fi 5/6 com canais configurados, APIs otimizadas, payloads leves e servidores escaláveis.
10. O coletor pode rodar apps web?
Sim. PWAs ou aplicações web responsivas funcionam bem. Porém apps nativos Android são mais rápidos e confiáveis.
11. Como funciona a segurança dos dados?
O ideal é operar com HTTPS, tokens JWT, autenticação OAuth2 e controle MDM.
12. Posso usar RFID no coletor?
Sim. Modelos como Zebra MC3390xR ou Urovo DT50U oferecem leitura RFID integrada.
13. Quantos coletores posso integrar ao mesmo tempo?
Sistemas modernos suportam centenas simultâneos – desde que o backend esteja otimizado.
14. A operação fica mais rápida com integração?
Sim. Empresas relatam ganho de até 35% em produtividade no picking e 50% no recebimento.
15. Um coletor pode integrar diretamente com o ERP sem WMS?
Sim. ERPs modernos permitem isso. Mas o ideal é usar WMS para orquestrar tarefas operacionais.
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A Codeprint é especialista em projetos técnicos Zebra, Honeywell e Urovo. Auxiliamos desde a escolha dos equipamentos até a arquitetura da integração.
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Publicado por Codeprint – Tecnologia para Operações que Avançam.
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A Codeprint é revenda autorizada Zebra, Honeywell, Urovo e Chainway, atuando desde 2005 em soluções de AIDC. Fornecemos impressoras de etiquetas, coletores de dados, leitores de códigos de barras e RFID, com suporte técnico especializado e garantia oficial.

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