Coletor de Dados na Logística: como a digitalização está transformando armazéns no Brasil

 

Substitua papel e digitação manual por leitura de códigos de barras 1D/2D com atualização instantânea no WMS/ERP. Menos erros, mais produtividade e visibilidade em tempo real em toda a cadeia logística.

A logística moderna é cada vez mais orientada por dados. Em armazéns, centros de distribuição e operações de transporte, o coletor de dados Android — também chamado de computador móvel corporativo — tornou-se peça central na digitalização de processos como recebimento, armazenagem, inventário, picking, conferência e expedição.

Onde antes havia pranchetas, papéis e lançamentos manuais em planilhas, hoje existem coletores capazes de ler códigos de barras, consultar informações no WMS (Warehouse Management System) ou ERP, validar regras de negócio e registrar tudo em tempo real, com rastreabilidade completa.

Estudos de mercado mostram que a automação com códigos de barras reduz taxas de erro de contagem de 3–5% para menos de 1% em inventários, além de acelerar recebimento, separação e conferência de pedidos.:contentReference[oaicite:0]{index=0} Na prática, isso se traduz em menos divergências, menos retrabalho e mais pedidos certos entregues no prazo.

-45%
redução média de perdas por falha humana com automação e leitura por código
-67%
menos tempo de inventário com coletores de dados dedicados
< 1%
taxa de erro típica com leitura via código de barras, contra 3–5% na digitação manual

Por que a logística está acelerando a digitalização?

O crescimento do e-commerce, a pressão por entregas rápidas e a expansão dos modelos omnichannel exigem operações mais inteligentes e conectadas. Em muitos armazéns, ainda é comum ver inventários em planilhas, formulários em papel e lançamentos manuais no sistema — o que abre espaço para:

  • erros de contagem e divergências de estoque;
  • expedição de produto errado, lote errado ou quantidade incorreta;
  • retrabalho, devoluções e aumento de custos logísticos;
  • baixa rastreabilidade e dificuldade para identificar a causa dos problemas;
  • decisões atrasadas por falta de dados em tempo real.

Pesquisas indicam que a digitação manual pode gerar um erro a cada poucas centenas de caracteres digitados, enquanto a leitura automatizada por código reduz drasticamente essa taxa, chegando a níveis inferiores a 1 erro em milhões de leituras, dependendo da tecnologia usada.:contentReference[oaicite:1]{index=1} No dia a dia da operação isso significa menos inventário “fantasma”, menos ruptura e mais entrega certa na primeira tentativa.

O papel do coletor de dados na operação logística

O coletor de dados industrial combina leitor de código de barras 1D/2D, processador Android, memória, conectividade sem fio (Wi-Fi, às vezes 4G) e aplicações corporativas em um único equipamento robusto. Em vez de preencher formulários em papel e depois digitar tudo no sistema, o operador:

  • aponta o coletor para o código de barras ou QR Code do produto, endereço, pallet ou doca;
  • faz a leitura em frações de segundo, mesmo em ambientes com baixa iluminação;
  • confirma quantidades, lotes, validade ou número de série na tela do equipamento;
  • grava as informações diretamente no WMS/ERP, em tempo real ou com sincronização offline;
  • segue fluxos guiados (recebimento, conferência, separação) definidos pela área de processos/IT.

Esse modelo de captura automática de dados faz parte de uma tendência global chamada smart data capture, que busca eliminar tarefas repetitivas e suscetíveis a erro, liberando o time para atividades de maior valor agregado.:contentReference[oaicite:2]{index=2}

Arquiteturas de captura de dados: do recebimento à expedição

Em projetos reais, o coletor de dados é desenhado como parte de uma arquitetura de captura que envolve não apenas o hardware, mas também o software, a rede Wi-Fi e os processos. Alguns exemplos:

  • Recebimento: conferência por leitura de nota fiscal eletrônica (chave, DANFE) e códigos de barras de caixas, pallets e produtos.
  • Armazenagem: endereçamento guiado pelo WMS, com leitura do endereço físico e do item antes da armazenagem.
  • Inventário e contagem cíclica: roteiros programados com leitura rápida de locais, lotes e quantidades, reduzindo o tempo de contagem em até 60–70% em relação ao método manual.:contentReference[oaicite:3]{index=3}
  • Picking e separação: listas de separação por onda, rota ou pedido, com validação de item, lote e quantidade em cada coleta.
  • Expedição: conferência final de volumes, leitura de etiquetas de transporte e integração com TMS.

Em operações mais maduras, coletores também se conectam a impressoras de etiquetas, permitindo imprimir etiquetas de localização, pallet ou expedição diretamente na doca ou no corredor, sem voltar ao escritório.

Como escolher o coletor ideal para o seu armazém

Escolher o primeiro coletor (ou renovar o parque atual) não é apenas uma questão de preço. É importante alinhar ambiente, volume, ergonomia e ciclo de vida do equipamento com a realidade da operação.

Ambiente

Armazém convencional, câmara fria, áreas externas ou com muita poeira/umidade. Verifique grau de proteção (IP), resistência a queda e faixa de temperatura de operação.

Leitura

Leitores standard range (SR) atendem grande parte dos CDs. Para estruturas altas e corredores largos, avalie leitor long range (LR) com captura a vários metros.

Produtividade

Turnos longos pedem bateria de alta capacidade, ergonomia com gatilho tipo pistola e integração fluida com WMS/ERP. Avalie também ferramentas de MDM para gestão remota da frota.

Outros critérios importantes incluem: versão do Android corporativo (e quanto tempo de suporte o fabricante garante), qualidade da rede Wi-Fi em toda a área de armazenagem, necessidade de 4G para operações externas e suporte local para manutenção e peças de reposição.

Jornada de maturidade logística com coletores de dados

Muitas empresas iniciam a automação com poucos coletores em um setor específico (inventário, por exemplo) e, à medida que percebem os ganhos, expandem para processos críticos de recebimento, picking e expedição. Um modelo simplificado de jornada pode ser representado assim:

1) Início
Padronizar processos e sair do papel em contagens e conferências básicas.
Modelo: CK62
2) Ritmo
Ganho de velocidade em recebimento, picking e inventário cíclico.
Modelo: MC34
3) Especialização
Ambientes severos, long range, câmara fria e alta densidade de endereços.
Modelo: RT40
4) Maturidade
Operação crítica 24x7, ciclo de vida longo, padronização global.
Modelo: CK65
 

Em qualquer etapa, o papel da Codeprint é ajudar a definir quais processos devem ser digitalizados primeiro, qual tecnologia faz mais sentido e como planejar o crescimento da frota de coletores sem desperdiçar investimento.

Comparativo de modelos para logística

Abaixo, alguns exemplos de coletores de dados muito utilizados em projetos de logística, separação de pedidos, armazéns verticalizados e câmaras frias. Eles representam diferentes perfis de maturidade, robustez e investimento.

Urovo RT40 – coletor de dados para câmara fria e ambientes severos

Urovo RT40 – produtividade em ambientes severos e câmara fria

Projetado para baixas temperaturas e operações em estruturas altas, o Urovo RT40 é um coletor tipo pistola com leitor industrial de longo alcance. Ideal para centros de distribuição com armazenagem verticalizada, operações em câmara fria e setores onde o operador precisa manter luvas e EPIs o tempo todo.

  • Quando escolher: câmara fria, armazenagem vertical (long range), corredores altos.
  • Destaques: projeto para frio, leitura a longa distância, robustez e ergonomia para turnos longos.
  • Perfil: operações com exigência ambiental e alta produtividade por operador.
Zebra MC34 – coletor de dados para picking e inventário

Zebra MC34 – equilíbrio entre desempenho e adoção

O Zebra MC34 é um coletor de dados industrial com versões tipo pistola e teclado físico, muito indicado para picking, inventário e conferência de estoque em CDs de médio e grande porte. Combina robustez, excelente ergonomia e integração simples com WMS, ERP e aplicativos Android corporativos.

  • Quando escolher: digitalização de processos com rápida curva de aprendizado da equipe.
  • Destaques: ergonomia, integração WMS/ERP, confiabilidade para uso intenso.
  • Perfil: empresas que buscam padronizar a operação e ganhar ritmo logo nos primeiros meses de projeto.
Honeywell CK62 – coletor de dados Android para logística

Honeywell CK62 – porta de entrada para a automação

O Honeywell CK62 é um coletor Android com teclado físico, ideal para uso com luvas e ambientes industriais. É muito utilizado em empresas que estão saindo do papel e das planilhas, padronizando processos de recebimento, inventário e conferência de cargas.

  • Quando escolher: início da digitalização com foco em custo de entrada e robustez.
  • Destaques: teclado físico, leitura industrial, boa relação custo-benefício.
  • Perfil: empresas em fase inicial de automação que precisam ganhar controle e visibilidade.
Honeywell CK65 – coletor de dados industrial para operações críticas

Honeywell CK65 – para operações críticas que não podem parar

O Honeywell CK65 é um coletor de dados industrial de alto desempenho, pensado para operações 24x7 que exigem robustez máxima, bateria de longa duração e ciclo de vida estendido. Indicando para grandes CDs, operadores logísticos, indústria e empresas com contratos de nível de serviço rigorosos.

  • Quando escolher: alto volume, disponibilidade máxima e padronização global da frota.
  • Destaques: robustez industrial, estabilidade em uso contínuo, suporte prolongado de Android.
  • Perfil: quem enxerga o coletor como infraestrutura crítica da operação, e não apenas como periferia.

FAQ – Perguntas frequentes sobre coletores na logística

Qual a principal vantagem de usar coletor de dados na logística?
A principal vantagem é a redução de erros e a atualização do estoque em tempo real. Em vez de anotar em papel e digitar depois, o operador lê o código de barras e grava diretamente no sistema, evitando divergências de estoque, erros de picking e atrasos no faturamento. Operações que adotam leitura com código de barras relatam queda significativa nas falhas de contagem e conferência em comparação com processos manuais.:contentReference[oaicite:4]{index=4}
Celular com app substitui coletor de dados?
Em operações simples e de baixo volume, um smartphone com app pode ajudar. Porém, em armazéns e centros de distribuição, o celular não oferece:
  • robustez para quedas, poeira, umidade e uso intenso;
  • gatilho ergonômico para milhares de leituras por turno;
  • leitura industrial de longo alcance em estruturas altas;
  • ciclo de vida corporativo e suporte garantido de sistema operacional.
Por isso, na maioria dos projetos logísticos, o coletor Android industrial continua sendo a melhor escolha.
Preciso de leitura long range (longo alcance)?
A leitura long range é indicada quando os operadores trabalham em estruturas muito altas, corredores largos ou situações em que não é possível aproximar o coletor do código. Se o armazém possui pé-direito baixo e endereços próximos ao operador, um leitor padrão costuma ser suficiente. Em projetos de armazenagem verticalizada e câmara fria, soluções como Urovo RT40 ou coletores long range Zebra/Honeywell trazem ganhos significativos de ergonomia e tempo de operação.
O coletor funciona offline se o Wi-Fi cair?
Sim. A maior parte dos coletores de dados corporativos permite trabalhar em modo offline, armazenando as transações localmente e sincronizando com o WMS/ERP assim que a conexão é restabelecida. Essa flexibilidade é muito importante em áreas com sombra de sinal, docas externas e câmaras frias.
Qual coletor faz mais sentido para a sua operação logística?
Envie para a Codeprint um resumo do seu ambiente (tipo de armazém, volume diário, processos e sistemas) e receba uma recomendação técnica baseada na realidade do seu negócio.
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Publicado por Codeprint – Tecnologia para Operações que Avançam.
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A Codeprint é revenda autorizada Zebra, Honeywell, Urovo e Chainway, atuando desde 2005 em soluções de AIDC. Fornecemos impressoras de etiquetas, coletores de dados, leitores de códigos de barras e RFID, com suporte técnico especializado e garantia oficial.

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